quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Brinquedos & Brincadeiras*


Os brinquedos são artefatos para serem utilizados sozinho, como a boneca de pano, o papagaio (pipa), estilingue (bodoque), pião, arapuca, pandorga e etc.
As brincadeiras envolvem disputa de algum tipo, seja de grupos ou individual, como o pega-pega, bolinha-de-gude, esconde-esconde, resgate, nunca 3, pique bandeira e etc.
Como por exemplo, pipa: é um instrumento feito com papel seda, e varetas finas de bambu, contendo uma rabiola, fio com várias fitas, e outro fio, se empina a pipa para um lado onde houver vento, e a solta com a ajuda do vento e da rabiola ela sobe em direção ao céu. Mas cuidado: não use cerol (perigoso podendo cortar motoqueiros).
As brincadeiras se modificam de acordo com sua região, pode ser mudar o nome ou então a forma de brincar.

Literatura*

                           Literatura de Cordel

É um gênero derivado do romanceiro europeu que se desenvolve desde o tempo de Carlos Magno. O nome "Cordel" vem dos varais improvisados com cordinhas para pendurar os folhetos com versos que relatam acontecimentos dramáticos do cotidiano da história política, ou reproduzem lendas e histórias. Os folhetos são impressos em papel barato e ilustrados com xilogravuras e encontrados principalmente no Nordeste e nas cidades para onde houve grande migração de nordestinos. Os próprios artistas costumam vendê-los nas feiras e ruas.
No início do século, estudiosos do folclore brasileiro temiam que o cordel - principal fonte de informação das populações mais pobres do interior - desaparecesse com o aumento das tiragens dos jornais, o que acabou não acontecendo. Mas há adaptações, principalmente em São Paulo, onde vive a maior comunidade de nordestinos do Brasil. Surge o cordel industrializado, impresso em gráfica, em papel de melhor qualidade e com conteúdo mais literário.
Temas principais - As grandes enchentes, as vidas dos artistas mais populares, as façanhas de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900 - 1938) e seus cangaceiros, a epopéia do rei Carlos Magno e os Doze Pares de França são alguns dos temas dos cordéis de maior tiragem. Um dos campeões de vendas é A morte de Getúlio Vargas, lançado logo após o suicídio de Getúlio, em agosto de 1954, vendeu 70 mil exemplares em 48 horas. Um dos poetas de cordel mais conhecidos é o pernambucano Leandro Gomes de Barros (1865-1918), autor de mais de mil títulos.
A literatura de cordel é classificada em três grupos: folhetos (08 páginas), romances (16 páginas), estórias (32 a 48 páginas).

Curiosidade(s) *



- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representada pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

Comida TÍPICA*

A formação cultural do Nordeste, região com área de 1.561.177,8km2, gerou a mais diversificada culinária do Pais. Marcada, no entanto, por singulares diferenças. São inúmeras as alternativas, a começar pelos pratos vindos da África. Comece pelos abarás e acarajés, na Bahia. Ante-pastos aos vatapás e às moquecas de peixe, de ostras, de camarões, iguanas douradas pelo azeite de dendê. Há, também, pratos à base de peixes dos mais vários tipos, servidos em formas várias: 
sopas, escaldados, cozidos. E casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhos. Não é só no mar que nascem as delicias. Oferece a cozinha nordestina pratos exóticos, elaborados com carnes de porco, de cabrito, de carneiro. E aves. Prazeres que vão desde as tripas à sergipana até a carne de sol à Natal, passando pelo xinxim de galinha e pela galinha d’Angola de Teresina.
No Nordeste, é fundamental também provar a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. À sobremesa, delicie-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como taperebá, manga, araçá, caju e pitanga, graviola e mangaba. Há mais, porém. No Maranhão, estado que faz parte também da Região Norte, entregue-se, de corpo e alma, aos camarões, servidos como melhor lhe convier. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. E uma pedida fundamental. Que prepara o espírito para incursões pelo pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz de cuxá.

Danças*

Frevo

Dança e música do carnaval em Recife, de ritmo agitado e impetuoso, cujos numerosos participantes(passistas), vestidos com fantasias típicas e agitando no ar pequenos guarda-chuvas coloridos, executam coreografia individual, singularizada por ágil movimento de pernas que se dobram e estiram freneticamente. A sombrinha usada pelos pernambucanos durante o frevo, era usada pelos escravos, que utilizavam bengalas de madeira, para atacar, se defender. As pernadas, o giro, a tesoura, etc. existe na capoeira, só que no frevo é utilizado em ritmo acelerado.


Capoeira

Tudo leva a crer que a capoeira, um misto de dança e luta, tenha sido criada e desenvolvida no Brasil pelos escravos e seus descendentes, como meio de defesa, com base em tradições africanas, pois as referências populares e de estudiosos sempre mencionam as capoeiras de Angola e Regional.
O expoente máximo da primeira foi Mestre Pastinha; e da segunda Mestre Bimba que, além de nela introduzir variações sutis, criou os golpes “ligados” e “cinturados”, que não existem na capoeira de Angola, forma original da luta/dança. Segundo Mestre Pastinha, “capoeira é ginga, é malícia”. Ambos têm milhares de seguidores, em todo o mundo.
Em seu desenvolvimento, a capoeira tomou uma forma de revide, em resposta às ameaças e agressões físicas sofridas pelos escravos. Como arma de combate, ela utiliza os braços, as pernas, as mãos, os pés, a cabeça, os cotovelos, os joelhos e os ombros. Dos grupos de capoeira participam lutadores, com golpes de ataque e defesa, e instrumentistas.
Os instrumentos utilizados na capoeira são: berimbau de barriga, caxixi, atabaque, pandeiro e reco-reco. O berimbau é o mais importante deles, pela sua originalidade e por dirigir o ritmo da luta. Existem vários toques, cada um com sua finalidade.

(DANÇA) Ciranda*

A ciranda é uma dança muito conhecida no Brasil como brincadeira infantil, porém na região Nordeste, principalmente em Pernambuco, ela é uma dança de rodas de adultos. Os participantes podem ser de várias faixas etárias e as crianças também podem participar. A ciranda é uma dança típica das praias, especialmente no norte pernambucano, mas sua prática não se restringe ao litoral.

Desde 1961 a ciranda faz parte de todas as festas folclóricas do Recife. É uma dança de roda, cantada e dirigida pelo "Mestre Cirandeiro", responsável por tirar as cantigas (improvisar os versos). Forma-se uma roda e de mãos dadas todos seguem na batida do 'bumbo' ou 'zabumba'. Os participantes são denominados de cirandeiros e cirandeiras, também participam da dança o mestre, o contra-mestre e os músicos, que ficam no centro da roda. Os dançadores rodam balançando o corpo à medida que fazem o movimento de translação em sentido anti-horário. A coreografia é bastante simples: no compasso da música, dá-se quatro passos para a direita, começando-se com o pé esquerdo, na batida do bombo, balançando os ombros de leve no sentido da roda. Há cirandeiros que acompanham esse movimento elevando e baixando os braços de mãos dadas.O ganzá, o bombo e a caixa formam o instrumental básico de uma ciranda tradicional. Às vezes, encontram-se ainda a cuíca, o pandeiro, a sanfona, ou algum instrumento de sopro. As músicas cantadas pelo mestre podem ser aquelas já decoradas ou improvisações, ou até mesmo canções populares desenvolvidas em ritmo de ciranda. Os passos da dança variam com a própria dinâmica da manifestação. Geralmente começa com uma pequena roda de poucas pessoas, que vai aumentando à medida que outros chegam para juntar-se ao grupo.


Danças & Músicas*

                                        Ciranda


Não poderia iniciar este blog sem antes explicar do é que ele irá tratar. Folclore é um vocábulo de origem inglesa e significa ''conhecimento popular''. É um fenômeno antropológico, ligado as manifestações culturais do povo. Qualquer crença ou hábito coletivo que tenha origem popular pode ser considerado uma expressão folclórica. Lendas, hábitos alimentares, artesanato, vestimentas ou comportamentos de um grupo é o que constitui o seu folclore.Nesse blog iremos abordar especificamente o folclore nordestino. Conheceremos um pouco dessa região tão rica do nosso grande Brasil.


                

                                Bumba-meu-boi


O bumba-meu-boi é um espetáculo do folclore nordestino e, provavelmente, o mais conhecido de todo o país. O folguedo deriva de tradições espanhola e portuguesa, e sua origem se encontra no final do século XVIII. Surgiu no nordeste, mas disseminou-se por quase todos os estados, especialmente os do Pará e da Amazônia.
Em cada região o folguedo é representado de forma particular, mas sempre mantendo suas tradições nordestinas. No Rio de janeiro é chamado de Bumba-de-reis, no Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas é chamado Bumba-meu-boi e no Pará e Amazonas de Boi-bumbá.
A brincadeira faz dançar, cantar e tocar, em volta de uma carcaça de boi bailante. Um agregado de pessoas chamadas brincantes completa a festa. A dança monstra o contraste entre a fragilidade humana e a força bruta de um boi, e o desenlaçe é sempre feliz.
O espetáculo é representado com o público de pé, formando um círculo. O boi, personagem principal, é construído em uma armação de madeira coberta de pano colorido e enfeitado. Uma pessoa fica dentro do boi, pulando, dançando e avançando sobre o público. No bailado existem figuras humanas e animais. E o enredo não muda: o boi da pastorinha se perde e ela sai a sua procura pelos arredores e vai encontrando os vários personagens no caminho. No final o boi é morto e ressuscitado. O período de maior eferfescência do folguedo é em junho, sendo parte integrante das festas juninas.